Tuesday, May 22, 2007

Quero Carne.

Quero carne, carne fresca,

Carne tenra.

Quero carne para trincar,

Quero carne para comer.

Quero carne, carne, Carne!

Carne incolor, sem sabor mas…

Quero carne!

Carne, carne, carne.

Estes instintos canibais

Afiam-me os caninos

Atraiçoam a Pessoa.

Mas… os profundos instintos,

Esses são mais fortes e sedentos

De ambiguidade.

Quero carne, carne, carne…

As algemas soltaram-se,

O mote deu lugar ao poema,

O poema à acção,

A acção ao sangue,

O sangue à satisfação.

Quero a comer-'me' na tua carne.

Quero beber-'me' no teu sangue.

2 comments:

Anonymous said...

Queres carne? Vai ao talho...

knotkid said...

Só espero que hoje não seja lua cheia.